Sou entre o dormir muito tarde ou o acordar muito cedo, não sei, nunca sei.
Não sou rotina, decidido.
Tem dias que acordo e visto cor-de-rosa. Escuto samba, abandono o cereal na caixinha e penso que seria bom ter um pé de manga e colher pra café-da-manhã. Como não tem, espero pelo almoço.
E noutros, visto listras e xadrezes, descombinado. E penso em meia colorida. Não sei pq penso tantas cores, se disseram de mim é que sou como melancolia, em preto.
Sentei na cama e murmurei qualquer frase de amor das nossas com os olhos fechados, era tanto sol. Uma frase era a frase e continua em fase.
Ouço Jobim, releio Bethânia, sorrio Vinícius. Pausa de colcheia, assim, entre-ponto de respiração.
"Ponta de areia, ponto final."
2 comentários:
Gostei. Tomara que o ponto final seja uma alusão ao fim de seus tormentos!!!!Que diga-se de passagem: nada que não possa ser superado!!!
Um beijão
Malú
Cecília,
Também adorei teu BLOG! :D
De verdade! Me identifiquei bastante.
Volto mais vezes pra conferir mais dos teus textos.
Mil beijos,
Da Dani. : )
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