segunda-feira, 30 de junho de 2008

Gossip Girl.





Dona Lagosta Turquoise,

nobre duquesa do reino,

comunica aos nobres súditos do reino e em derredor :

foi em visita ao mar,

sabe não se voltará.








(eu, cá de canto, torço para que não volte e encontre felicidade profunda mar adentro.)

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Wonderful eyes...


Put a smile on ur face.
Forgot all those cloudy days.

domingo, 22 de junho de 2008

Reticência. Permanência.





D'onde estiveres, recebe agora meu carinho.




D'onde estiveres, recebe agora pacote de saudade,


perfume de memória, estrela.




D'onde estiveres saiba-te lembrado, rememorado,


revivido.




Recebe de cada parte de um beijo pra ti,


abraço,


lágrima,


afago.




Recebe pois, um bocadinho de letras resmungonas,


a trombar-se,


deixa que eu falo primeiro e o tudo:


amo.




E que todo o infinito ressoe,


reverbere.




Exale.




Há em todo eu um seu,


eu, sua.




Sente, recebe, perdoa.




Tudo que se foi de mim há de permanecer.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

ele, o gato laranja. (laranja não,ô, bergamota.)










Bergamota cruza os bracinhos,
estupefato.
fato:
trocada a ração, de novo.

Ele sabe, ele viu com ela.
Propaganda de ração de gatos é tudo pra mulher, ô vida.
Aí vai lá a dona ( da casa, ñ dele ) e compra da outra ração,
só pq o pacote é rosa.

O negócio era sair por aí,
catando restinho de espaguete bolonhesa pela vida.
Não, pesando bem, não dá.
Tá pesado,

- hm, tô pesado.

Então, voltemos ao fato :
o pacote da ração rosa .
Bigodes é nome lá pra se pôr em ração?

Tudo bem, tudo bem, crime confesso.
Bergamota é tão macho mas tão macho que...é castrado.
E...mora sozinho, quer dizer, divide o apartamento com a dona ( do apartamento, ñ dele, ele manda repetir).

- Vamolá experimentar, fazeroquê?




nhoc, nhoc, nhoc.
crunch.

nhoc? nhoc?
crunch, crunch.

crock. crock. crock!!





- Caraca. Conta pra ninguém não, mas essa é das boa' !

terça-feira, 10 de junho de 2008

jo-jo.


Era uma vez um cogumelo, e joaninha, mais pretinha do que as vermelhas tradicionais,

morava ali.

Joaninha cuidava do jardim,

limpava a casa,

bebia orvalho.


Vivia das vidas mais simples que se pode viver,

num acordar-e-dormir,

fechar, abrir olhinhos e de vez em quando piscar,

comer quando tivesse fome,

sorrir olhando pras nuvens,

mas só quando tivesse realmente vontade.


Joaninha era sabida,
eu creio.
Vivia a vida a ser vida,
como quem olha pros lírios do campo.
Pq o resto,
ah, o resto,
é tudo bobagem.