Estou no tempo do meio.
Naquele, onde espero,
picolé derrete entre as mãos,
próxima mordida.
Olho,
suspiro,
espero.
Bebo palavra como quem sorve em desespero gole d'água.
Sede.
segunda-feira, 29 de junho de 2009
terça-feira, 2 de junho de 2009
Bolha...
há dias em que me odeio bolha.
noutros, simplesmente reconheço fato,
esse,
de diferir de texto e entretexto,
sem contexto.
de ser assim, de matéria sutil,
casca fragílima,
estourar em assopro.
Tento,
diante dos temporais,
ah, intempéries dos últimos dias,
reconstruir-me sólido vidro,
translúcida como dantes.
Mas, quê?
Sempre desfaço,
renasço,
perpasso.
Passo.
noutros, simplesmente reconheço fato,
esse,
de diferir de texto e entretexto,
sem contexto.
de ser assim, de matéria sutil,
casca fragílima,
estourar em assopro.
Tento,
diante dos temporais,
ah, intempéries dos últimos dias,
reconstruir-me sólido vidro,
translúcida como dantes.
Mas, quê?
Sempre desfaço,
renasço,
perpasso.
Passo.
segunda-feira, 1 de junho de 2009
Lascia!
Eu teria tanta coisa pra contar desse tempo em que não escrevi uma palavra sequer aqui...
Mas não, quero contar não.
Não quero reviver nada, relembrar nada, nada.
Deixa-me sozinha no meu hoje com o meu punhado de sonhos futuros.
Sim, tô bem, obrigada.
Mas não, quero contar não.
Não quero reviver nada, relembrar nada, nada.
Deixa-me sozinha no meu hoje com o meu punhado de sonhos futuros.
Sim, tô bem, obrigada.
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