sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Ladeeeeira!






Tava lá dona Coelha sentada no topo da ladeira.

Olhava pra cima, pro céu cinza,
olhava pra baixo, mundo que ia-e-vinha.

Coçou a barriguinha,
cutucou orelha,
passou pata nos olhinhos.

Era estranho, uai,
estranho.

Coelhinho não nasceu pra ser sozinho.

Ué, Coelhinha também não.







(...dias...)






Então, depois de olhar pra ladeira muitos dias,
sentou do lado dela um Coelho todo brincalhão,
e ela ali, batendo patinha, brava-brava:
- se ele me cutuca assim, vai que passa o Coelho-da-Vida,
e puf, perco.












Puf.
Ela não sabia, mas eu conto:
essa dona Coelha não enxerga bem,
porque eu aqui acho é que esse Coelhinho aí é que é o da Vida dela...

terça-feira, 14 de outubro de 2008

catapuf!


Protesto!
Protesto!





Levanto a plaquinha e repito,
em sussurro :

ainda acredito em amizade,
ainda acredito em músicas que vou amar por toda vida,
ainda acredito nos poderes curadores da canja,
ainda acredito nos milagres do brigadeiro,
ainda acredito em amizades de longe,
ainda acredito que posso ajudar desconhecidos,
ainda acredito em amizades eternas,
ainda acredito em amor à primeira palavra,
ainda acredito em livros,
ainda acredito em gentileza, em bondade e em ternura.

E não vou lutar por meus ideais, pq sei que eles por si só são muito maiores que quaisquer dificuldades! Não tem vento, ventania, furacão ou maré de lágrima que leve, não-não!

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

domingo, 5 de outubro de 2008

férias? nada.

Na mochila :

camiseta azul, vermelha, de florzinha, branca.
Calças branca, vermelha, azul, roxo ( tenho isso? caramba).


Vou tingir.
Tudo de preto.


É.