sábado, 30 de agosto de 2008

Castelos? Mas de areia?


Ela acordou e se viu assim, amarela.

E não era o amarelado de antes, como o da Adélia, em felicidade - mesmo pq nessa tal de felicidade amarela feito physallis ela nem acredita mais - era amarelo de triste, de canarinho enjaulado e asinhas cortadas.

E assim se foi por toda a semana, a olhar pela janela, sem sair, sem mexer, cutucar, nada.

Sorria-se molhado, os morangos mofaram e sim, os dragões moram no paraíso.

E ela ouvia cada palavra como sussuro.

Mas algumas das palavras, não as de hoje, tornaram-se cicatrizes, por toda a pele.
E por onde ela olhava em si, havia lá, uma-duas-três-dezesseis.

Olhou pra si na manhã cinza que tornava-se azul morninho e disse
em prece,
sem pressa.

..." comenta-se ao longe sobre a atemporalidade do Pequeno Reino e toda a fragilidade de sua Rainha."


Pq a cada um de nós, é o q basta,
herói de si.

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