domingo, 27 de julho de 2008

Brabuleta.

Brabuleta aqui hoje acordou tarde,
pois dormiu tarde.

E hoje foi só ouvir Bethânia, ler até cochilar em cobertor da vovó,
bolachas de chocolate em café, lágrimas doces, mas nascidas de sorriso,
sorriso de saudade, de falta, de vazio.
Mas vazio suave e macio, de espera, de retorno.

Vazio de quem aguarda um piquenique no parque,
e está perto, está perto.

Cabelo úmido que não seca, zumzum de bichinho no vidro.
Canela de pasta de dente,
casa de retalhos, vontade de bolo de chocolate.

Aconchego é casa, mesmo que tua casa seja só o teu coração.

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