sábado, 19 de dezembro de 2009
sábado, 21 de novembro de 2009
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Explosivo.

Quando as bolhinhas nasceram, elas sabiam. Foi uma piscadela ali, outra aqui e pronto, nasceram uma pra outra. Tentaram, viram que sozinhas não podiam.
Preces ao vento: ah, vento, quero tanto um beijinho! Vento, condolente, ajudou: soprou levinho ate se encostarem... aconteceu:
explodiram
puf, ploc,
pois ninguem pode com tanto amor.
p.s. : pra amiga bailarina que se explode todo dia e que renasce em ouro..
terça-feira, 17 de novembro de 2009
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
knit and purl
Nas muitas vezes que nem palavras tenho,
repito, feito mantra , knit, purl, purl, knit.
...tao noite que parece madrugada...
repito, feito mantra , knit, purl, purl, knit.
...tao noite que parece madrugada...
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
terça-feira, 8 de setembro de 2009
terça-feira, 25 de agosto de 2009
areia
Não te peço pra não estragares o que eu tenho, pois hoje olho e não tenho.
Nada.
Da liberdade de se viver em chinelo, meia e vestido.
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Morreu não.
Digo pra mim e pra ti dos milagres da manhã :
dos matutinos , deles gosto mais -
derrubo açúcar da colher , insisto em recolher com o dedo...
esfrego dedo no outro, pelo prazer simples de recolhê-lo novamente.
A formiga, miúda, miúda, escala um pedaço de bolo abandonado pela noite.
Maçã em fruteira, lá, sem estragar, sem sorrir, persevera no aguardo de seu momento torta.
Não, os milagres não são os fatos.
Milagres são as percepções.
Amar-elo.
segunda-feira, 29 de junho de 2009
halftime
Estou no tempo do meio.
Naquele, onde espero,
picolé derrete entre as mãos,
próxima mordida.
Olho,
suspiro,
espero.
Bebo palavra como quem sorve em desespero gole d'água.
Sede.
Naquele, onde espero,
picolé derrete entre as mãos,
próxima mordida.
Olho,
suspiro,
espero.
Bebo palavra como quem sorve em desespero gole d'água.
Sede.
terça-feira, 2 de junho de 2009
Bolha...
há dias em que me odeio bolha.
noutros, simplesmente reconheço fato,
esse,
de diferir de texto e entretexto,
sem contexto.
de ser assim, de matéria sutil,
casca fragílima,
estourar em assopro.
Tento,
diante dos temporais,
ah, intempéries dos últimos dias,
reconstruir-me sólido vidro,
translúcida como dantes.
Mas, quê?
Sempre desfaço,
renasço,
perpasso.
Passo.
noutros, simplesmente reconheço fato,
esse,
de diferir de texto e entretexto,
sem contexto.
de ser assim, de matéria sutil,
casca fragílima,
estourar em assopro.
Tento,
diante dos temporais,
ah, intempéries dos últimos dias,
reconstruir-me sólido vidro,
translúcida como dantes.
Mas, quê?
Sempre desfaço,
renasço,
perpasso.
Passo.
segunda-feira, 1 de junho de 2009
Lascia!
Eu teria tanta coisa pra contar desse tempo em que não escrevi uma palavra sequer aqui...
Mas não, quero contar não.
Não quero reviver nada, relembrar nada, nada.
Deixa-me sozinha no meu hoje com o meu punhado de sonhos futuros.
Sim, tô bem, obrigada.
Mas não, quero contar não.
Não quero reviver nada, relembrar nada, nada.
Deixa-me sozinha no meu hoje com o meu punhado de sonhos futuros.
Sim, tô bem, obrigada.
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
sábado, 14 de fevereiro de 2009
Valentine's day.
(Dava dois trocados para não estar em casa hoje.)
Parece tudo errado, tem aresta, e briga, das mais bobas.
Parece, às vezes, tudo às avessas, como se as diferenças fossem muitas pra caber na vida.
Mas é tudo tão certo em mim...
não sei dizer,
hoje, palavra é o que me falta.
(borboletas no estômago...)
Parece tudo errado, tem aresta, e briga, das mais bobas.
Parece, às vezes, tudo às avessas, como se as diferenças fossem muitas pra caber na vida.
Mas é tudo tão certo em mim...
não sei dizer,
hoje, palavra é o que me falta.
(borboletas no estômago...)
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
conversa.
sei lá o que eu diria de mim.
sou desconfiada, bem mais do que gostaria de ser. o meu defeito mais grave, e de que morro de vergonha de assumir é o ciúme, sou infantilmente ciumenta, "quero atenção pra mim". bem coisa boba de 'émeu, émeu', eu sei. leio de mais pq falo pouco com estranhos, talvez se conversasse mais, leria menos. converso com a chachim, mas não tenho culpa, pq ela sim fala de mais. não aprendi ainda a nova ortografia e escrevo errado, fazeroquê. masco chiclete, se deixar, o dia inteiro, toco as teclas pra esquecer da vida passando. gosto das crianças de 9 e dos velhinhos de 73.
vi ontem sorvete de jabuticaba e fiquei com vontade, mas não comprei pq saí de uma pneumonia de anteontem pra hoje, ou ela que resolveu sair de mim. quebraram meu coração ao meio ontem também, mas um moço me ajudou a colar. passo pela vida vestida em preto e não escondo a preferência por desenhos. creio que cresci, curto agora grande uma infância que não tive ou se tive perdi ou escondi.
amo minha mãe, sinto muita falta do meu pai, choro pela vovó, não entendo minha irmã ( mas gostaria ), dizem que pareço minha tia, minha madrinha me liga todo dia e é sempre meu maior apoio. dói meu coração lembrar da polly no meu colo e relembro da toutou que se aconchega do meu lado sempre que estou muito mal.
cansei de ver filme cult, cansei dos grandes romances em livros e tenho assistido dos filmes bobinhos, romance-água-com-açúcar e dos livros que contam estorinhas de amor em lista de mais vendidos. tornei-me mais fácil, menos rígida, mais velha e mais flexível.
chorei essa noite, afora, pela madrugada, porque me percebi tão romântica. quero a mão por entre os cabelos, o afago no rosto, os sorrisos de bom dia, os abraços inesperados, o carinho pela pele, manso. quero também toda a maciez de ternura.
sofro. sou minúscula, sei.
sou desconfiada, bem mais do que gostaria de ser. o meu defeito mais grave, e de que morro de vergonha de assumir é o ciúme, sou infantilmente ciumenta, "quero atenção pra mim". bem coisa boba de 'émeu, émeu', eu sei. leio de mais pq falo pouco com estranhos, talvez se conversasse mais, leria menos. converso com a chachim, mas não tenho culpa, pq ela sim fala de mais. não aprendi ainda a nova ortografia e escrevo errado, fazeroquê. masco chiclete, se deixar, o dia inteiro, toco as teclas pra esquecer da vida passando. gosto das crianças de 9 e dos velhinhos de 73.
vi ontem sorvete de jabuticaba e fiquei com vontade, mas não comprei pq saí de uma pneumonia de anteontem pra hoje, ou ela que resolveu sair de mim. quebraram meu coração ao meio ontem também, mas um moço me ajudou a colar. passo pela vida vestida em preto e não escondo a preferência por desenhos. creio que cresci, curto agora grande uma infância que não tive ou se tive perdi ou escondi.
amo minha mãe, sinto muita falta do meu pai, choro pela vovó, não entendo minha irmã ( mas gostaria ), dizem que pareço minha tia, minha madrinha me liga todo dia e é sempre meu maior apoio. dói meu coração lembrar da polly no meu colo e relembro da toutou que se aconchega do meu lado sempre que estou muito mal.
cansei de ver filme cult, cansei dos grandes romances em livros e tenho assistido dos filmes bobinhos, romance-água-com-açúcar e dos livros que contam estorinhas de amor em lista de mais vendidos. tornei-me mais fácil, menos rígida, mais velha e mais flexível.
chorei essa noite, afora, pela madrugada, porque me percebi tão romântica. quero a mão por entre os cabelos, o afago no rosto, os sorrisos de bom dia, os abraços inesperados, o carinho pela pele, manso. quero também toda a maciez de ternura.
sofro. sou minúscula, sei.
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
Doce.
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
Amanhece...

Pelo dia em que acordei,
pela noite em que não dormi...
pensei nos pássaros ao mar,
a voar baixo, a não reclamar de chuva, a pescar peixinho.
Queria ser e estar assim,
viver pássaro,
voar pássaro,
passar.
Sem pesar,
só, assim,
passar.
pela noite em que não dormi...
pensei nos pássaros ao mar,
a voar baixo, a não reclamar de chuva, a pescar peixinho.
Queria ser e estar assim,
viver pássaro,
voar pássaro,
passar.
Sem pesar,
só, assim,
passar.
( há em mim das alegrias imensas de ter vivido amor por ti por alguns amanheceres...)
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
acredito não em coincidência.
Jabuticaba é um gato de vizinhança, que não é de ninguém, mas é de todo mundo.
O nome, fui eu quem deu, mas nome ele tem pelo menos dez...
Não trago pra casa pois acostumou-se com os carinhos de todo mundo por aqui e ali e parece feliz...e ia dar trabalhão junto com as duas meninas daqui.
Mas Jabuticaba me olhou tristinho hoje, pensei que era da chuva...nada. Machucou patinha.
Pedi um pano, deixei ele lá na veterinária, ela sorriu e disse que conhecia o "sapeca".
Coincidência?
Existe não.
O nome, fui eu quem deu, mas nome ele tem pelo menos dez...
Não trago pra casa pois acostumou-se com os carinhos de todo mundo por aqui e ali e parece feliz...e ia dar trabalhão junto com as duas meninas daqui.
Mas Jabuticaba me olhou tristinho hoje, pensei que era da chuva...nada. Machucou patinha.
Pedi um pano, deixei ele lá na veterinária, ela sorriu e disse que conhecia o "sapeca".
Coincidência?
Existe não.
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